SOnhos que podemos TER

Se você perdesse a memória ainda sim apaixonaria-se pela pessoa que atualmente você diz amar?" Infelizmente eu acho que sim!

Sonhos??? Talvez não...18/10/2007

Sonhos podem ser bons como também podem ser piores do que pesadelos...

Hoje eu tive um sonho, ok não há nada demais em ter um sonho, porém esse sonho foi, de certa forma, uma tortura para mim. Ainda mais por eu ter dito a pouco tempo que não sentia mais nada por um certo alguém. E ontem a noite eu ter percebido que sinto algo ainda.

Sonhei com uma pessoa que não me fez tão bem, alguém que está marcada para sempre em minha vida por certas coisas boas/ruins que me fez passar. Uma pessoa que há tempos já perdoei, pois não sinto rancor, nem ódio, porém não queria sentir amor. É complicado, pois os sonhos são nossos desejos reprimidos. E eu me lembro claramente algumas cenas...
Primeiro ele estava ao meu lado no carro e meu pai iria leva-lo para casa. Ele falava de uma forma estranha, ele estava estranho mas eu sabia quem era perfeitamente e queria ficar ao lado dele para sempre. Depois cheguei até a pensar comigo mesmo "Putz, como eu fui me apaixonar por um cara como esse?" sim essas foram as palavras, acho que mané também passou pela minha cabeça.Era como se não fosse ele aquele guri que esteve ao meu lado, sim nesse momento eu já não estava mais ao seu lado, e nem o via em lugar algum. Depois passou um lapso de tempo, pois não sei como cheguei em casa, mas isso não importa o que importa é que ele estava lá. Perfeitamente eu me lembro, agora sim era ele, não era mais o mané do carro. Sua fisionomia era a mesma pela qual me apaixonei, a voz... aí que voz, preciso dizer que era a mesma? Pois é, e neste instante eu me apaixonei de novo. "DROGA!" esse foi o meu pensamento, por que não parei de sonhar com a criatura no momento em que ele estava disfarçado de otario? Nesse instante eu o queria e queria mais não o querer, se é que dá para entender. Nem eu entendia, porém eu fui além... de certa forma eu sabia que era um sonho, por outros fatos que era impossivel de serem verdadeiros. Como minha mãe ter uma loja enorme de um monte de trecos e eu morar numa casa e em um bairro que nunca vi na vida. E por isso tive corangem de ficar horas conversando com ele. Estavamos deitados de lado, rosto a rosto e conversavamos como nunca. Até que aproximei meu rosto e o beijei. Não durou muito, ou pelo menos na minha memória não durou quase nada. Eu só sei que eu estava naquela casa estranha e ele havia ido embora. Fiquei tão triste e ao mesmo tempo com raiva por ele não ter se despedido. Mas não é que eu o encontrei naquela loja de bujigangas? Pois é lá estava ele. Não tive dúvidas e perguntei o por que dele não ter dito que iria embora. Não lembro a resposta, não lembro o que falamos e nem como terminou, só sei que estavamos andando por entre os corredores da loja.

Posso admitir que adorei o sonho, queria até que fosse verdade, mas meu amor próprio me impede de chegar nele, de tentar mais uma vez. Não sei se trata-se de amor ou orgulho ferido. Só sei que tenho medo de falar qualquer coisa, de estragar tudo. Talvez já tenhamos resolvido tudo entre nós e querer voltar seria trazer mais problemas, mais ódio e ter que perdoa-lo outra vez. Posso dizer com toda certeza que meu medo não é ter que perdoa-lo novamente, meu medo é ter que odia-lo, mesmo que seja por um tempo.

Engraçado é eu ter dito ontem que não o queria mais, que já havia esquecido e que pouco me importava não vê-lo nunca mais! E hoje não conseguir tirá-lo do meu pensamento, desejanto nunca ter sonhado isso ou não lembrar do que sonhei ou pior, querer que o sonho fosse verdade.
Acho que por tudo que passou, queria apenas não o querer mais. Ser forte para dizer que já o esqueci e que esses anos não representam mais nada para mim. Porém no fundo, bem lá no fundo eu sei que quando me arrumo é pensando no momento em que vou vê-lo, quando ando por entre as ruas fico imaginando encontra-lo. Espero o dia inteiro para apenas poder ve-lo de longe, já que estou evitando palavras, pois não sei quais podem escapar de minha boca. Acho que já perdi o controle da situação e isso é o que me deixa com mais medo e raiva. Raiva de mim mesmo, pois às vezes me sinto fraca por não conseguir esquece-lo após tanto tempo.